Coimbra: Caminhos percorridos em 30 anos aproximam público do cinema português
“Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar” é uma das frases mais conhecidas do cantor Jorge Palma e é também uma das frases carismáticas do filme “Jaime”, do realizador António Pedro Vasconcelos.
Quando o filme estreou, em 1999, já o Festival Caminhos do Cinema Português tinha dado os primeiros passos, mas a estrada tem sido longa e, em 2024, o festival de cinema de Coimbra celebra 30 anos.
Este ano são 130 os filmes que serão exibidos no festival e Tiago Santos, da direção do Caminhos, salientou a diversidade presente, assumindo a meta do número de espetadores.
“Há cinema português para todos os gostos. Nós temos a meta quantitativa dos cinco mil espectadores por ano, mas a programação deste ano leva-nos a acreditar que vamos conseguir alcançar os seis mil espectadores”, revelou.
Entre a vasta programação, o Caminhos terá a sua homenagem aos 50 anos do 25 de Abril, com a exibição de quatro filmes, que demonstram quatro perspetivas diferentes da revolução dos cravos.
Luís Miguel Cintra é homenageado
Uma das outras novidades desta edição do festival passa pela entrega do Prémio Ethos a Luís Miguel Cintra, que coprogramou também um ciclo de cinema.
“Este é um prémio carreira. Luís Miguel Cintra é uma das maiores referências do teatro e do cinema português. É um dos grandes atores que trabalhou com grandes mestres como Manuel de Oliveira ou João César Monteiro”, esclareceu Tiago Santos, que realçou a qualidade do cinema português em 2024.
“A programação do festival acaba por ser uma contingência do ano. Tivemos a sorte de este ano termos tido grandes filmes portugueses”, disse.
Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 12/11/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS