A Câmara de Vila Nova de Poiares vai investir cerca de 3,2 milhões de euros na construção de 24 fogos para arrendamento a custos acessíveis e na recuperação de uma antiga escola primária para alojamento temporário, foi ontem anunciado.

A Câmara de Vila Nova de Poiares vai avançar com um investimento de cerca de 2,8 milhões de euros (ME) na construção de 24 fogos para arrendamento acessível, em três localidades do concelho, afirmou hoje a autarquia, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Em Vale de Vaíde, a Câmara prevê criar seis fogos (três T2 e três T1), num investimento de cerca de 620 mil euros, e na Ferreira cinco habitações duplex (três T2 e dois T3), num investimento de cerca de 640 mil euros, referiu.

Já o projeto em Ribeira de Moinho, prevê um investimento de 1,6 milhões de euros, onde estão previstas 13 habitações (sete T3 e 6 T2).

O investimento da Câmara de Vila Nova de Poiares é feito no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

No âmbito do PRR, aquele município do interior do distrito de Coimbra irá ainda avançar com a adaptação da antiga escola primária de Algaça para alojamento temporário e urgente, num investimento de cerca de 340 mil euros.

“Recorde-se que o objetivo deste investimento passa por revitalizar um edifício encerrado há anos, dando-lhe uma nova ‘vida’ e utilidade, sem descaracterizar a sua traça arquitetónica, permitindo uma resposta municipal a situações de alojamento de emergência, derivadas a acontecimentos excecionais, ou soluções de transição em que, pela sua natureza, os cidadãos necessitam de respostas de alojamento antes de poderem ser encaminhados para uma solução habitacional definitiva”, salientou o município.

“Num setor que se debate com uma enorme falta de oferta e elevados preços de mercado, a construção de habitações a custos acessíveis em Vila Nova de Poiares é absolutamente fundamental para a fixação de jovens e o crescimento sustentável do nosso município”, sublinhou o presidente da autarquia, João Miguel Henriques, citado na nota de imprensa.