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Bombeiros de Cantanhede queixam-se de mais de 180 mil euros de dívidas do SNS

29 de outubro às 12h10
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DR-O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Adérito Machado, no aniversário da instituição

“Está na hora dos serviços hospitalares terem vergonha na cara e regularizarem as dívidas que têm com os bombeiros”, considera o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, que ontem reiterou o seu descontentamento face à atual situação, denunciada pelo próprio no passado fim de semana, na cerimónia dos 129 anos dos bombeiros locais.
Adérito Machado, que também é vereador do Município de Cantanhede, denunciou que as dívidas à associação que dirige já ultrapassam 210 mil euros, sendo que 86% deste valor, ou seja 184 mil euros, são dívidas do Estado.
“É muito dinheiro”, exclama o presidente da associação, sendo certo que a Administração Regional de Saúde do Centro é responsável por grande parte da dívida, bem como várias unidades hospitalares.
Há mais de meio ano que não há pagamentos, estima o responsável, que questiona: “Como podemos continuar a transportar os doentes não urgentes, já com uma margem de lucro mínima antes da pandemia, quando agora, com todas as exigências do Ministério da Saúde, a situação se agravou?”
O DIÁRIO AS BEIRAS sabe que o acumular de dívidas aos bombeiros é uma situação transversal a todo o distrito de Coimbra, onde existem 24 corporações.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

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