No panorama actual autárquico, a AIRC realiza cabalmente a função para que se propõe no domínio do suporte informático?
Até hoje, tem realizado, como os seus resultados demonstram, embora já não com a proficiência desejada.

Que desafios se colocam à AIRC neste momento de grandes transformações e desafios na área informática?
De alguma forma, embora em planos diferentes, são os mesmos desafios que se colocam aos SMTUC: modernização, competitividade, reorganização, capacidade de atração e retenção de recursos humanos, preparação para os atuais desafios em permanente evolução.

O modelo organizacional da AIRC está capazmente pensado para responder ao conjunto de necessidades dos 29 municípios e outras entidades de carácter municipal e/ou intermunicipal?
O atual modelo organizacional tem cumprido a sua missão com enorme êxito, como demonstram os excelentes resultados técnicos e financeiros e o crescimento contínuo da AIRC. Porém, temos a consciência de que, face à aceleração da evolução da tecnologia e à atual competitividade empresarial, em particular na área informática, é necessária uma adequação do modelo organizacional, que está a ser ativamente estudada.Que modificações prementes se colocam à AIRC enquanto estrutura de resposta às necessidades de resposta informática nos municípios e autarquias?
Melhorar a sua capacidade de resposta, para continuar a responder bem aos atuais clientes, e dispor dos recursos humanos necessários para a captação de mais clientes e poder iniciar o caminho da internacionalização.

Enquanto presidente da AIRC que sentidos e orientações deve a AIRC tomar para focalização adequada e eficaz da sua resposta?
Reavaliar o seu modelo organizacional, que, tendo cumprido cabalmente no passado, necessita de adaptação à realidade empresarial e tecnológica atual, incrementando a flexibilidade e celeridade de funcionamento, decisão e adaptação a um mundo em rápida mutação.

Que desafios e ameaças tem a AIRC, no seu entender, hoje?
Como todas as empresas, é necessária capacidade de adaptação à competitividade do mercado. As entidades que não se adaptam às realidades em permanente progresso, morrem, independentemente do seu êxito presente. As regras públicas que atualmente condicionam a AIRC conduzirão, inevitavelmente à sua perda de competitividade.

O que deve ser destacado e replicado para futuro, neste 42º aniversário da AIRC.
Devem ser destacados os extraordinários resultados conseguidos por uma associação intermunicipal e o empenho de todos os dirigentes, autarcas e profissionais da AIRC, que podem e devem orgulhar-se do caminho percorrido em 42 anos e dos resultados muito positivos conseguidos. O espírito de corpo da AIRC, hoje uma instituição de referência e a maior software house autárquica nacional, bem como a união entre os municípios fundadores, tem de ser justamente destacado e replicado para o futuro. Mas é vital evoluir no seu modelo organizacional, para uma empresa intermunicipal, que permita valorizar e motivar devidamente os seus profissionais, sob pena de inevitável falência deste extraordinário projeto.