Feira Internacional de Comércio de Serviços da China reforça papel da China como centro global de comércio de serviços
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Na edição deste ano, várias multinacionais apresentaram soluções de ponta: a Schneider Electric lançou o Novo Sistema de Qualidade de Serviços, a Siemens exibiu o primeiro tomógrafo computadorizado com contagem de fótons do mundo e a KPMG divulgou três relatórios inaugurais. Para Daniel Boyer, vice-presidente executivo da Comissão Australiana de Comércio, o setor de serviços é “uma força motriz indispensável no desenvolvimento das relações Austrália-China”.
Em 2024, o comércio de serviços da China ultrapassou 1 bilião de dólares norte-americanos, posicionando o país como o segundo maior do mundo no setor. Os serviços intensivos em conhecimento, apoiados pela digitalização, inteligência artificial e sustentabilidade, cresceram 38% desde 2020, confirmando a inovação digital como marca dominante da feira.
Yang Donglan, vice-presidente da Philips China, salientou que todos os produtos expostos pela empresa incorporam inteligência artificial e são desenvolvidos no país. A Philips anunciou ainda a criação de um centro de investigação e desenvolvimento em Beijing, destacando um novo sistema de ressonância magnética 3.0 capaz de acelerar diagnósticos com velocidades de varrimento 64 vezes superiores às anteriores.
As empresas estrangeiras continuam a reforçar a sua presença no mercado chinês. Dominic Trindade, conselheiro comercial da Austrália na China, classificou o país como um “parceiro comercial confiável”, sublinhando o ambiente económico estável e inovador. Zhao Jun, vice-presidente da Johnson & Johnson China, recordou os 40 anos de operações no país e destacou a melhoria contínua do ambiente de negócios como um fator decisivo para o compromisso de longo prazo da empresa.
A expansão internacional também foi evidenciada: Xu Wei, da Meituan, referiu o sucesso da plataforma de entregas Keeta, lançada na Arábia Saudita, que em apenas um ano se tornou líder de mercado e criou emprego local.
Da CIFTIS à próxima Exposição Internacional de Importação da China (CIIE), em novembro, o país procura reafirmar a sua determinação em impulsionar uma economia aberta, promover inovação e criar novas oportunidades para o desenvolvimento global.


