A mensagem do Bispo de Coimbra, ontem, aos jovens estudantes da Universidade de Coimbra, foi clara: que sejam capazes de alimentar a esperança nas pequenas coisas do dia a dia, mas que sejam homens e mulheres disponíveis e atentos para impedir que outros “possam desfalecer, desesperar ou vir a padecer de falta de esperança”.

“A sociedade portuguesa, a humanidade, e também a igreja, depositam em vós uma imensa confiança para que possam ajudar a transformar esta humanidade que está a braços com tantos problemas, com tantas dificuldades”, lembrou D. Virgílio Antunes.

“Quando assistimos à situação do mundo, pensamos: de onde é que isto nasce? Nasce, sobretudo, de pessoas que não buscam a verdade, que não buscam a sabedoria, que não alicerçam a sua vida na caridade. Nasce de pessoas que pensam que a esperança é uma realidade só para si mesmo, ignorando a sua dimensão humana e comunitária que se difunde por todos os lugares por onde se passa”, afirmou.

Foi, precisamente essa mensagem que o bispo quis que os estudantes levassem da bênção das pastas, que voltou ontem a encher a Sé Nova de capas negras.

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