Mapa de Coimbra Rede de Museus reúne 26 espaços da cidade

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DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

A Coimbra Rede de Museus criou um mapa que inclui os espaços museológicos que integram a rede de museus e locais relacionados com arte contemporânea, para valorizar estes sítios que passavam “despercebidos” na cidade.

“Todo este esforço é para valorizar aquilo que já existe em Coimbra. Estamos a pôr no mapa aquilo que efetivamente Coimbra tem. […] É uma oportunidade que nós temos para trazer pessoas a Coimbra, para aproveitar todo o património cultural que nós temos, que é uma mais-valia para a cidade, para a economia da cidade e para o desenvolvimento desta região”, disse hoje, à margem do lançamento do mapa, o vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Francisco Veiga.

O mapa, com uma breve descrição em português e inglês, que contém a localização das entidades e opção de ser descarregado por código QR, será distribuído pelas diferentes instituições.

Esta ferramenta vai proporcionar uma perspetiva ampla deste património cultural e visitável da cidade, bem como permitir ao visitante ter perceção da localização e da caracterização sintética de cada espaço e respetivos horários.

Desde que foi fundada a Coimbra Rede de Museus, em 2013, houve intenção das entidades que compõem a rede de ver transferido para um mapa a sua existência, visto que o mapa da Turismo do Centro não conseguia albergar todos os museus que existem em Coimbra.

“Nós fomos percebendo que havia muitos museus com bastante interesse na cidade que passam despercebidos aos nossos visitantes. […] Havia comentários, por parte dos visitantes, dizendo que era uma pena, que não sabiam que existia este museu, porque se calhar teriam ficado mais tempo ou teriam programado a sua visita de forma diferente, de modo a ir a esses espaços”, apontou a chefe de divisão de Museologia da autarquia, Elisabete Carvalho.

O mapa reflete as 20 entidades que constituem a rede e ainda seis espaços ligados à arte contemporânea – o Centro de Artes Visuais (CAV), Centro de Arte Contemporânea de Coimbra (CACC), Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Casa das Artes Bissaya Barreto, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra e Casa da Esquina.

A integração destes seis locais foi pensada na perspetiva do visitante, já que, “quem visita a cidade e procura os museus, muitas vezes são pessoas que também gostam de arte contemporânea”, acrescentou.

Questionado pelos jornalistas acerca do bilhete único, Francisco Veiga referiu que a ideia é criar um bilhete único parcelar com os museus que queiram aderir, visto que é “muito difícil fazer um bilhete único com todas as entidades”.

O vice-presidente da Câmara Municipal avançou que o processo está mais perto de ser concretizado com a Universidade de Coimbra.

A Coimbra Rede de Museus é composta por Casa-Museu Bissaya Barreto, Casa-Museu Elysio de Moura e Colégio de Santo António da Pedreira, Memorial Irmã Lúcia, Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Museu da Água de Coimbra, Museu da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, Museu Municipal de Coimbra (Coleção Telo de Morais/Edifício Chiado, Torre de Almedina/Núcleo da Cidade Muralhada, Torre de Anto/Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra, Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, Museu Nacional de Machado de Castro, Jardim da Quinta das Lágrimas, Seminário Maior de Coimbra e Universidade de Coimbra (Paço das Escolas, Museu Académico, Museu da Ciência e Jardim Botânico).

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