IP contrata arquiteto Joan Busquets para Plano de Pormenor da estação de Coimbra

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A Infraestruturas de Portugal (IP) contratou o ateliê de Joan Busquets, por 138 mil euros, para desenvolver o Plano de Pormenor da estação intermodal de Coimbra, depois de o arquiteto catalão ter iniciado uma revisão da urbanização da área.

O ateliê de Joan Busquets tinha sido contratado por 262 mil euros em 2022, também pela IP, para avançar com uma revisão do Plano de Urbanização da estação de Coimbra-B, cujos trabalhos foram apresentados e discutidos ao longo do presente ano.

A 20 de outubro, foi publicado no portal de contratação pública Base um novo contrato, também com recurso ao ajuste direto, em que se celebra um novo contrato, no valor de 138 mil euros e um prazo de execução de 203 dias, para o ateliê do arquiteto catalão desenvolver o Plano de Pormenor da estação.

Num esclarecimento enviado hoje à agência Lusa, a IP afirma que no decorrer da revisão do plano de urbanização para o qual Joan Busquets tinha sido contratado, a Câmara de Coimbra entendeu “alterar o instrumento de planeamento e determinou que um plano de pormenor seria o instrumento mais adequado para enquadrar o desenvolvimento urbanístico da zona envolvente à futura estação de Coimbra [no âmbito da alta velocidade]”.

Essa mudança justifica-se “pelo seu acrescido potencial de execução no curto/médio prazo”, aclarou fonte oficial da IP, na resposta escrita à Lusa.

Nesse sentido, “tornou-se necessário terminar o contrato de revisão do plano de urbanização e celebrar um novo contrato para o desenvolvimento do plano de pormenor”.

Em face dessas mudanças, foi executado apenas 225.600 euros do contrato inicial celebrado em 2022, “tendo assim havido uma redução de 37.200 euros”, acrescentou a IP.

Questionado pela agência Lusa sobre o processo em torno da futura estação intermodal e reconfiguração da zona envolvente, a vereadora da Câmara de Coimbra com o pelouro da mobilidade e urbanismo, Ana Bastos, referiu que estão a ser realizados “estudos de caracterização”, nomeadamente de tráfego, ambiental e mapa de ruído.

Segundo a responsável, o arquiteto está a adaptar o plano às condicionantes apontadas até ao momento, sendo uma das grandes limitações o risco de cheia da zona intervencionada.

Ana Bastos espera que, entre janeiro e fevereiro, “se não houver nenhum imprevisto”, possa ser aberto novo período de discussão pública, com a apresentação uma maquete do projeto em três dimensões.

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