Que mensagem gostaria de transmitir neste Dia do Município?
O que pretendemos no feriado municipal é comemorar a vida do município, enaltecer as pessoas homenageadas, mas também falar das nossas preocupações e ambições. É um momento identitário, em que queremos transmitir o orgulho de ser do concelho de Cantanhede.Queremos demonstrar a atividade de Cantanhede, a solidariedade que existe, a coesão municipal, a dinâmica que pretendemos implementar cada vez mais, para que seja um município onde as pessoas se sintam bem a viver. E nós estamos a ter muita imigração, muitas pessoas vindas do Brasil, mas também asiáticos, venezuelanos e muitos ucranianos. Esta é uma celebração de todos nós, que extravasa as fronteiras de Cantanhede. A Comunidade Intermunicipal tem mostrado isso, que só conseguimos fazer algo de bom se estivermos num projeto comum.
É defensora da regionalização. Está cada vez mais convicta?
Sim. Eu acho que a região Centro, cada vez mais, deverá assumir um papel diferente do que tem tido. Criticamos porque tudo se passa em Lisboa ou no Porto, mas devemos pensar porque é que isso acontece e agir. A região Centro é tão rica, tão diversificada, com tantas áreas de qualidade e com tantas potencialidades, que temos obrigação de mostrar ao país, e em termos internacionais, esta força e referências da região. Mas tem de ser uma aposta de todos nós criar esta força e impormo-nos. Claro que a questão das verbas e apoios comunitários vem sempre ao de cima.
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