Opinião: A piscina no areal urbano vai criar um novo polo de atração turística?

Posted by
Spread the love

SIM
Pode sê-lo, à partida. O aproveitamento ponderado e consciente do areal da praia é uma forma de o capitalizar e valorizar, procurando olhá-lo como um recurso. Com razoabilidade, facilmente se percebe que é possível manter um balanço saudável entre recursos naturais, equipamentos e eventos, salvaguardando e respeitando o espaço, o papel e a importância de cada coisa.
Aplicando-se este princípio, podemos considerar que esta piscina poderá, de alguma forma, acrescentar um factor à diversidade da oferta naquele local, que valerá pela sua integração no espaço.
No entanto, estamos próximos do final do mês de Junho e não sabemos ainda quando estará pronta. Tratando-se de uma estrutura temporária, o retorno do investimento decorre do tempo em que está a funcionar. Estes investimentos devem ser planeados, para que possam ser devidamente rentabilizados, para que o seu carácter efémero seja atenuado, sendo menos impactante o peso da opção por estas em detrimento de outras despesas com carácter mais duradouro e permanente.
Assim, compreendendo-se, até, o ensejo de investir em algo que pode potencialmente alcançar o epíteto de “sensação deste verão”, também aqui o balanço é importante. Não só entre o investimento e o retorno, mas igualmente na ponderação de prioridades de ação.
Ali, bem perto, uma outra piscina aguarda o desfecho de uma decisão sobre a qual aqui escrevemos, em dezembro do ano passado. A Piscina-Praia e a piscina na praia não têm que se excluir mutuamente, mas a primeira é muito mais do que um polo de atração turístico de carácter efémero e merece o esforço para se encontrar uma solução permanente.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.