Opinião: É apologista da fusão de coletividades?

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SIM
Digo sim, não porque o defenda enquanto princípio, mas porque entendo que nada há a opor que seja considerada enquanto possibilidade, se essa for a vontade e a decisão dos corpos sociais e associados.
Quando evocamos, com orgulho, o nosso tecido associativo, falamos de um extraordinário conjunto de entidades que tecem a riqueza e dinamismo cultural do concelho. Mas é na sua diversidade e capilaridade, na sua disseminação no território, que as colectividades assumem uma particular preponderância, na valorização das próprias comunidades.
A preservação dessa diversidade é um belo e valioso desígnio. É também um esforço diário, abnegado e cada vez mais exigente. Em algumas situações, esta preservação pode implicar sinergias entre colectividades, pode passar pelo estabelecimento de parcerias, pela partilha de espaço, instalações e recursos e até pela fusão.
Acredito e defendo que todas as soluções são válidas, desde que dignifiquem o património histórico e idiossincrático de cada colectividade.
Acredito e defendo que deve ser, acima de tudo, respeitado o princípio da autonomia de cada associação, e que é ao conjunto dos sócios de cada associação que compete fazer essa avaliação e decidir sobre estas casas, que são de todos nós, nunca deixando de ser, antes mais, suas.
Acredito e defendo que é fundamental dialogar e colaborar permanentemente com o tecido associativo, com a Associação de Colectividades, conhecer profundamente as dificuldades e os potenciais, dar continuidade aos programas e apoios já existentes, reforçar e criar novos, e sempre, sempre, celebrar e reconhecer as colectividades da Figueira da Foz.

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