Comerciantes da Figueira da Foz fazem balanço do Natal

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DB/Foto de Jot’Alves

Dos supermercados às lojas de roupa, passando pelo Mercado Municipal Engenheiro Silva, no cômputo geral, o comércio tradicional teve uma boa época natalícia. A Câmara da Figueira da Foz e a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, saliente-se, realizaram eventos para promover as compras nesta ápoca do ano nas lojas de rua.
Se 2021 foi um ano atípico, devido à pandemia, com os portugueses a preferirem as lojas de rua em detrimento dos centros comerciais, este ano, apesar da crise, as vendas de Natal são consideradas positivas. Exceto em alguns dos estabelecimentos abordados para esta reportagem.
Anabela Menezes é proprietária de duas lojas de roupa em Buarcos, uma feminina e outra masculina. “As vendas de Natal foram positivas. Foram idênticas ao passado”, afirmou a comerciante. Luz Garcia também tem duas lojas de roupa, mas na Baixa da cidade da Figueira da Foz. “O Natal foi bom, não nos podemos queixar. Correu bem”, garantiu.
Entre a “quebra”
e o “correu bem”
Tina Cabanas, que explora um pronto-a-vestir no Bairro Novo, por seu lado, notou que “houve uma quebra bastante grande”. Por outro lado, reparou que, este ano, “há mais gente na Baixa do que no Bairro Novo”.
Paula Simões também tem um pronto-a-vestir no Bairro Novo. “As vendas de Natal correram bem, embora talvez tenham baixado um bocadinho em relação ao ano passado”, disse. Todavia, ressalvou, “mas o ano de 2021 foi atípico”.
Nuno Rodrigues tem duas lojas de vestuário e calçado desportivo na rua da República. O comerciante asseverou que, este ano, o Natal “foi um bocadinho mais fraco porque fecharam a rua”, devido à instalação de um espaço de diversões para crianças instalado pelo município. Porém, concluiu que acabou por ser “um Natal normal”.
Em dois supermercados de rua da cidade da Figueira da Foz – um no Bairro Novo e outro na rua da República –, segundo as respetivas gerências, o Natal foi generoso. A faturação foi boa, mas os preços estão mais altos do que em 2021.

Falta estacionamento coberto no mercado

Por sua vez, Maria do Anjos, com banca de charcutaria e queijos no Mercado Municipal Engenheiro Silva, afiançou que o negócio na época natalícia “foi razoável”. Mas “mais fraco do que no ano passado”.
Maria Cardoso também exerce a atividade comercial naquele mercado municipal, onde explora uma banca de frutos secos e guloseimas. “Comparado com os outros anos, foi mais fraco, mas deu para desenrascar. Faturámos, talvez, menos 50 por cento do que em 2021”, afiançou.
Os concessionários do mercado municipal queixam-se que a falta de estacionamento coberto e grátis prejudica a sua atividade comercial e beneficia os centros comerciais. Saliente-se que o executivo camarário, liderado por Santana Lopes, está a tratar de resolver este assunto, através da construção de um parque subterrâneo ou de lugares de estacionamento em dois imóveis contíguos ao equipamento municipal.

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