Opinião: Este ano passa férias no concelho, para apoiar a economia local? Viva o coreto!

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Este ano passa férias no concelho para apoiar a economia local? Desde sempre passei as/a parte significativa das férias na Figueira, pelo que, este ano, não será diferente. Mas, se por economia local se entender sobretudo as atividades relacionadas com o turismo, é fulcral definir, para a salvar, três níveis de intervenção, cada um deles com uma moldura temporal própria, mas todos liderados pela Câmara.
Ao primeiro chamarei de emergência, o tal que já deveria ter sido pensado há muito e a estar, portanto, em execução, até junho – com uma abrangência sobretudo municipal, através da implementação de um programa de recuperação/reabilitação das nossas micro/familiares/pequenas empresas, que injetasse dinheiro nestas tesourarias (Ourém, Tomar ou Batalha são alguns exemplos de autarquias que criaram e estão a executar programas efetivos e exequíveis de apoios diretos, mas, na Figueira, é mais promessas… e tudo para breve).
O segundo seria o da retoma, através de uma fortíssima campanha de promoção do destino turístico “Figueira”, a fim de reconquistar os nossos públicos tradicionais dos meses de verão, o tempo da vacinação quase global e da almejada imunidade de grupo; com uma abrangência ibérica, apostando na confiabilidade das nossas gentes e dos nossos produtos – para quando a consciência de que o Presidente da Câmara tem de ser o promotor de missões empresariais figueirenses aos pontos-chave Madrid e Valladolid, por exemplo, comunidades tão próximas e com milhares de potenciais turistas?
Finalmente, o da sedução pela diferenciação – a Figueira tem condições únicas para ser a praia dos desportos ao ar livre todo o ano, para ser a cidade do cinema, para ser o destino privilegiado do ecoturismo, para que o cabo Mondego alavanque o turismo arqueológico, entre outras; a captação de fluxos turísticos internacionais pressupõe um novo, mas obrigatório e estratégico, posicionamento, que se baseie na assunção das nossas vantagens competitivas, e não na normalização e na cópia, que foram a marca da decadência tão infelizmente visível das últimas décadas. Mas o que é que isto interessa, agora que vamos ter de novo o coreto?

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