“Os fundos comunitários têm contribuído mais para o afastamento do que para a coesão”

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Em que moldes é possível assinalar o Dia do Município no dia 10 de abril deste 2021?
As comemorações oficiais do Feriado Municipal da Pampilhosa da Serra ainda não vão poder ser, no próximo sábado, como nós gostaríamos que fossem, com grande participação popular, mas a situação de pandemia obriga aos devidos cuidados, de acordo com as normas da Direção-Geral da Saúde. Todavia, já será possível a presença de alguns convidados, com o devido distanciamento, até porque a sessão tem lugar no anfiteatro do multiusos Edifício Monsenhor Nunes Pereira, que tem mais espaço do que o Salão Nobre dos Paços do Município.

Quem vai estar presente nas cerimónias?
A sessão solene será presidida pelo diretor-geral do Ministério da Defesa, em representação do ministro da Defesa, e também estarão presentes os presidentes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Isabel Damasceno, e da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, José Carlos Alexandrino.

Será uma oportunidade para a Pampilhosa da Serra voltar a fazer ouvir a sua voz?
Vamos fazer sentir aos que estão presentes a necessidade de dar mais atenção a estes territórios do interior do país, porque os fundos comunitários dos últimos anos têm contribuído mais para o seu afastamento do que verdadeiramente o contrário, ou seja para a coesão. Por outro lado, há esperança na aplicação do designado Programa de Revitalização do Pinhal Interior (PRPI), no âmbito do qual existem centenas de projetos de investimento. É um programa estratégico para o território que surgiu após os incêndios de 2017 e está agregado ao Plano de Recuperação e Resiliência. Vai permitir a captação de alguns projetos fundamentais para todos os municípios do Pinhal Interior, num território transversal a várias comunidades intermunicipais, mas todas na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, para apoio à inovação produtiva com projetos verdadeiramente mobilizadores das pessoas.

Um projeto específico já em concretização é, por outro lado, o destino Dark Sky…
É uma aposta estratégica da região e concretamente do concelho da Pampilhosa da Serra. O destino Dark Sky Aldeias do Xisto é um produto inovador de captação de novos turistas que vai para além da mera observação do céu e que transforma uma aparente fraqueza, como é a baixa densidade, num recurso de valorização económica e cultural. Trata-se de um ativo científico e económico. Tornar a Pampilhosa da Serra como um local privilegiado de observação das estrelas é tirar partido de recursos próprios tão simples como a altitude do território e as condições atmosféricas, em que, na grande maioria do ano, nem sequer se registam névoas, abrindo a observação do céu noturno ao longo de mais de 200 dias por ano. Aliás, já temos uma antena instalada no Porto da Balsa que faz o mapeamento da galáxia.

Entrevista completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

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