“Antes de se colocar o Anel das Artes é preciso perceber se é possível fazer a cobertura do Coliseu Figueirense”

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Foto Pedro Agostinho Cruz

Nos bastidores da política local, dizia-se que o seu antecessor João Ataíde não levaria o mandato até ao fim, para proporcionar a sua ascensão à liderança do executivo camarário e promover a candidatura à câmara, em 2021. Sendo verdade, ficou apenas surpreendido por ter sido mais cedo do que o previsto?
Não havia nenhum enquadramento nessa perspetiva. Nem nunca tive essa conversa com João Ataíde nem ele comigo. Tenho a perceção de que sempre foi vontade dele cumprir o mandato. Não havia nenhum acordo ou intenção premeditada em relação a esse assunto. Surgiu um convite [para a Secretaria de Estado do Ambiente] que achou relevante, que era importante para ele e para o país, mas não havia intenção de que as coisas acontecessem como aconteceram.

As reiniciadas obras na Baixa da cidade estão a decorrer com normalidade?
Estão a decorrer com alguma normalidade. É evidente que estes tempos também não são de normalidade. Alguns trabalhadores não são de cá e isso tem causado algum constrangimento [devido à pandemia]. De um modo geral, as obras estão a decorrer a bom ritmo.

Quando é que terminam as obras do Cabedelo?
Estão a decorrer mais ou menos bem. Temos uma situação que ainda precisamos de resolver com o parque de campismo. O concessionário [a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal], que nos acusava de falta de diálogo, tem protelado os prazos, e não pode fazê-lo. Notificámo-lo, para tomar uma decisão. Não me parece que tenham interesse em dificultar o curso das obras.

Mas há já bastante tempo que as conversas se vêm arrastando.
É verdade. Foram retomadas logo após a minha tomada de posse. A Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, ultimamente, tem protelado as respostas, mas já a notificámos. Queremos que se chegue a um entendimento e que os interesses de ambas a partes sejam atendidos. Mas, se não responder em tempo útil, será responsabilizada por eventuais prejuízos. É muito mais do que o financiamento [europeu, de cerca de 600 mil euros] e a execução das obras que estão em causa: estamos a falar do constrangimento que provoca aquela situação e os seus impactos económicos para a cidade.

Entrevista completa nas edições impressa e digital

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