Lousã – Momo distingue o 2000.º visitante no primeiro aniversário

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FOTO DB – CARLOS JORGE MONTEIRO

No coração de Foz de Arouce, situa-se o primeiro Museu do Circo português. A estrutura da Companhia Marimbondo assinalou na passada sexta-feira o seu primeiro aniversário

Passou um ano desde que o Museu do Circo se instalou em Foz de Arouce, no concelho da Lousã. O sonho de longa data de Detlef Schafft e da Companhia Marimbondo concretizou-se 10 anos depois de ser proposto pela primeira vez ao Município da Lousã. É assim que o Momo recebeu o 2.000.º visitante, no dia em que celebrou o seu primeiro aniversário, contou ao DIÁRIO AS BEIRAS Detlef Schafft, diretor do museu. A festa fez-se na tenda colocada no exterior do museu, a partir das 21H30, um cabaret circense que inclui a atuação da Companhia Marimbondo, da sua banda Rumtatá, do malabarista Mica Paprika, dos amigos de longa data Companhia Folia e da música de José Henrique Neto.

Das quase 2.000 pessoas que já passaram pelo museu, 700 são crianças, sendo que todas as escolas da Lousã passaram por aqui.

Instalado no espaço da antiga escola primária de Foz de Arouce, o Momo é um museu interativo, porque “interagem connosco”, explica Eva Cabral.

“As pessoas acham hoje que carregar num botão é interativo. Não é”, acredita Detlef Schafft: “é aprender a fazer malabarismo” ou um truque de magia, por exemplo, como acontece neste museu.

“Não é um museu chato”, diz o diretor, e tem a capacidade de aguçar a imaginação de quem o visita.

 

O imaginário do circo

Prova disso é o caso das visitas de grupos de 50 crianças. Eva Cabral conta que são muitas pessoas, por isso, aconteceu que 25 ficaram a fazer um desenho sobre o seu número de circo favorito, enquanto as restantes faziam o circuito do espaço. Depois trocaram de atividades. O primeiro grupo desenhou os comuns domadores de animais. O segundo grupo, inspirado pela visita, já desenhava números mais arrojados, como um atirador de facas.

Com os visitantes que aqui chegaram, surgiu outro desafio: acabar com o medo dos palhaços. Para tal, o ideal era maquilhar as crianças como palhaços, mas nem sempre há tempo para isso nas visitas. No entanto, procuram mostrar que os palhaços são pessoas como eles. “Acabaste de cumprimentar um palhaço”, dizem, surpreendendo as crianças receosas.

 

Reportagem completa na edição impressa de 28 de fevereiro

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