Opinião – Sim, porque “ainda” somos uma nação!

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A classe dos professores deve estar incrédula. O secretário-geral da FENPROF exige a contagem toda de tempo de serviço, legitimamente, e o secretário-geral do seu Partido abstêm-se na votação no plenário da Assembleia da República. Lá se foi todo o tempo de serviço!
Significa que o BE – o tal que “não é carne nem peixe e antes pelo contrário” – vai beneficiar do desnorte dos companheiros de geringonça!
Mas não será assim tão fácil para o BE capitalizar os votos do PCP, porque se deixou levar pelo entusiasmo dos voluntaristas. Aliás, já não é primeira vez, dado que a sua ânsia de subir nas sondagens é tal que já “qualquer coisa serve” para dar nas vistas.
A não ser, como alguns dos seus dirigentes proferem, “vamos conquistar votos ao PS” para ser a sua consciência crítica! Coitado do PS se tal acontecer; nem consciência, nem crítica!
Aliás, o mesmo se aplica ao CDS/PP que, longe de “gostar” de trabalhadores, sempre que se lhe apresenta uma greve, aí está a sua Presidente na sua mais acérrima defesa.
Daí podermos afirmar que, sem margem de erro, que os extremos tocam-se!
Como eu sempre disse, só muito dificilmente esta fórmula de governo do PS, sujeito aos bons e maus humores dos companheiros de coligação, poderia não dar asneira. Esperemos que a asneira não seja tão grande, e que o PS, todo ele, se saiba unir em torno do que é importante.
É que para isso, o PS terá de romper com esta coligação que não lhe traz nenhuma mais-valia, e aparecer aos olhos dos socialistas, simpatizantes e votantes, com a força capaz de governar Portugal com uma política que é somente sua, sem cedências, que lhe permita romper com o estado de letargia latente e mudar a “agulha do desenvolvimento”!
Acabou a época de demagogia. Esse campeonato é para outros. O PS tem de olhar para o seu interior, rapidamente, e perceber os disparates que tem cometido, nomeadamente aqueles das relações familiares. A ética não precisa de nenhuma lei. Ou se tem, e vem do berço, ou não é “crescidinhos” que lhes nasce.
Há “gente muito fraquinha” a debitar palpites!
Mas também o seu principal adversário tem culpas, principalmente quando “traz a jogo” uma figura sinistra, diga-se, como o anterior PM e PR que, ao longo dos seus poderes não soube, ou pior permitiu, muitas vilanias.
As últimas sondagens não são positivas para o PS que, sejamos justos, tem tentado resolver múltiplos problemas sociais e laborais. A Europa e a sua contínua construção tem sido pouco ou nada discutida, como se previa. Os casos laterais são sempre muito mais importantes para a opinião pública!
Os cidadãos estão preocupados com as questões relativas à educação, saúde, justiça, e agora também com a sustentabilidade da segurança social.
Nada está bem tratado nem bem resolvido e, muito menos bem comunicado.
Mas deverá passar a estar, e é com isso que os portugueses contam com a Europa a apoiar.
A Bem da Nação! Sim, porque “ainda” somos uma Nação!

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