UE “dá” dinheiro para Metrobus mas nem sequer está definido modelo de gestão

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Com 50 milhões de euros garantidos pela União Europeia para que possa ser retomada a construção das duas fases do Metrobus (suburbana e urbana), o concurso para as primeiras empreitadas do Sistema de Mobilidade do Mondego deverá ter início no primeiro trimestre de 2019.
Fonte contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS adiantou que a retoma das obras deverá ocorrer no troço suburbano, nos concelhos da Lousã e Miranda do Corvo, aproveitando o que já está feito no traçado inicial, pensado para instalar a linha do metro (que afinal não avançou), mas onde os taludes e as estações já estão construídos.
A execução do projeto é da responsabilidade da empresa pública Infraestruturas de Portugal, tanto no ramal da Lousã, como no traçado urbano de Coimbra. Este está mais atrasado, o que não deverá, todavia, afetar o início das obras, que serão, assim, executadas a dois tempos.

Integração dos dois ramais
Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), disse ao DIÁRIO AS BEIRAS que a União Europeia só aprovou a inclusão da respetiva verba na reprogramação do Portugal 2020 – através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) – depois de ter a garantia de que a parte urbana e suburbana eram feitas em conjunto. Isto obriga a que o modelo de exploração seja obrigatoriamente integrado com os transportes urbanos de Coimbra, que são o garante da sustentabilidade económica da operação.
Todavia, ainda não está decidido como será operacionalizado o processo. Ana Abrunhosa defende, por enquanto, a continuação da empresa Metro Mondego, de modo a não desbaratar “o capital de experiência e conhecimento” que esta empresa detém desde a sua constituição, há 22 anos, com capitais exclusivamente públicos.

Toda a informação na edição impressa de hoje, 18 de dezembro, do DIÁRIO AS BEIRAS

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