Só 4% da população acredita nos políticos, isto é, no poder. Razão: são quase todos ou pelo menos a maioria das Ciências Jurídicas, Humanistas ou Empresariais. Nada produzem, só consomem. Uma vez conquistado o poder, é mantê-lo! Não sabem como utilizá-lo e acabam por perdê-lo. Tudo isto porquê? Porque embora saibam muito, não são inteligentes, mas no conceito em que inteligência é repensar o passado, pensar o presente, para traçar ou acautelar os caminhos do futuro. Só pensam no presente! Assim, fazem as leis, aplicam-nas ou impõem a sua execução não tendo a mínima ideia das possíveis consequências. Degrada-se a Saúde, a Justiça, a Segurança… a Moral. Caminha-se para o caos, que é o que está a acontecer.
Há os Direitos Humanos: direito ao emprego, à saúde, à justiça,… só direitos… Quanto aos deveres, nem constam na sua linguagem.
Penso que no mundo sábio que se deseja, em primeiro lugar estão os deveres e, se assim for, não haverá lugar para evocar os direitos. Se transformarmos isto numa equação com direitos (numerador) sobre deveres (denominador), o resultado será sempre menor que um.
Terminam as greves. Isto, para inverter o que está a acontecer e é instituído, em que os direitos prevalecem sobre os deveres, o que levou a que os cargos, sobretudo os públicos, sejam um elemento desejável de ser por nomeação, alimento de partidarice e não da competência. Deverão ser por concurso, como era. Assim não sendo, institui-se a lei da subserviência e desvaloriza-se cada vez mais a competência.
É a nossa tragédia. É a tragédia de todos os povos.