Opinião: Mário Silva

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Recordar o meu amigo Mário Silva é tão agradável como beber água, é tão quente como foi estar ao sol no Cabedelo, e olhar o seu busto, da autoria do escultor salmantino Casilhas. O velho companheiro é uma saudade difícil de exprimir. Está ao lado do António Pimentel e do Michael Barrett. O Mário mais presente, porque mais antigo na minha memória.

Estas palavras, escrevo-as para referir, saudar e louvar a 4.ª Bienal do Prémio Mário Silva, iniciativa da Associação de Amizade das Artes Galego Portuguesa, a que concorreram 25 obras, nacionais e estrangeiras, e cuja vencedora foi Susy Bila, moçambicana, com um acrílico sobre tela, intitulada “Onda de 1.47X 200”. O Mário, dos cristos na parede, das bengalas, o “anarquista” saudável, o eterno fingidor, o autor de telas incisivas com motivos políticos, o autor de “Tailandês”, “A Ilha dos Amores”, de telas magníficas sobre Amsterdão, de Dom Quixote, e nus, de inúmeros desenhos espalhados por casa dos amigos, o homem solidário, tem a sua bienal patente até ao fim do mês no CAE.

Não posso deixar de manifestar, aqui, o meu apoio ao seu filho Mário Silva, que expôs na galeria Mário Silva da Associação das Artes e da Amizade Galaico Portuguesa. Sé filho de peixe sabe nadar, que este Mário atravesse oceanos.

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