Pedro Dias condenado a dois anos de prisão por furto de aves

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Pedro Dias foi hoje, sexta-feira, condenado a uma pena efetiva de dois anos de prisão, no Tribunal de Tondela, pelo crime de furto qualificado de aves aquáticas de um centro de reprodução, em junho de 2014.

Esta decisão surge depois de, a 8 de março, Pedro Dias ter sido condenado pelo Tribunal da Guarda à pena máxima de 25 anos de prisão, em cúmulo jurídico, por vários crimes cometidos em Aguiar da Beira, entre os quais três homicídios consumados, num processo relativamente ao qual os seus advogados estão a preparar o recurso.

O Tribunal de Tondela considerou ter ficado provado que as 28 aves furtadas do centro de reprodução de Parada de Gonta, na noite de 19 para 20 de junho de 2014, foram encontradas e apreendidas nos viveiros de Pedro Dias, na Quinta da Várzea, em Arouca, a 6 de novembro do mesmo ano.

Pedro Dias foi ainda condenado a pagar 4.365 euros a Pedro Seixas por danos patrimoniais e não patrimoniais.

Pedro Dias encontra-se em prisão preventiva desde o final de 2016 e, segundo Rui Silva Leal, o seu estado de espírito e disposição não são as melhores, atendendo a que está fechado numa cela, sozinho, durante 22 horas por dia, no estabelecimento prisional de alta segurança de Monsanto.

“A reintegração social feita numa cela durante 22 horas por dia, durante 19/20/21 anos, é nenhuma. E não é isso que a nossa lei diz. Mas, a seu tempo, tudo isso será analisado por nós”, garantiu.

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