800 mil euros para acabar a casa de Aristides de Sousa Mendes

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Após a recuperação, em 2016, do edifício onde viveu o diplomata português Aristides de Sousa Mendes – recordado pela proteção que deu, em França, a cerca de 30 mil refugiados do holocausto nazi – o Governo vai avançar com uma segunda fase de requalificação do imóvel.
O ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, desloca-se hoje à designada Casa do Passal, em Cabanas do Viriato, para formalizar um protocolo de cooperação (estabelecido entre a Fundação Aristides de Sousa Mendes, o Município de Carregal do Sal e a Direção Regional de Cultura do Centro) para a 2.ª fase de Requalificação e Musealização da Casa do Passal, no valor de 800 mil euros. O Município de Carregal do Sal é reconhecido como o dono e fiscal da execução técnica da obra, embora a propriedade seja da fundação.
O projeto é candidato a financiamento comunitário através do Programa CENTRO 2020, no domínio da sustentabilidade e eficiência de recursos, com a autarquia a assumir a respetiva contrapartida nacional.
Formalmente, o Ministério da Cultura está atento à importância histórico-cultural da Casa do Passal, “indelevelmente associada ao ato heroico de Aristides de Sousa Mendes”, classificada como Monumento Nacional por Decreto n.º 16/2011, DR, 1.ª série, n.º 101, de 25 de maio: “Reconhece a relevância da intervenção a candidatar, na medida em que a mesma permitirá a integração do monumento em circuitos turístico-culturais, bem como o consequente aumento da capacidade de atração de visitantes, melhorando as infraestruturas de apoio e divulgando os seus valores e recursos”.
Na sequência da parceria a estabelecer hoje, o Ministério da Cultura, o Município de Carregal do Sal e a Fundação Aristides de Sousa Mendes assumem o “compromisso firme de estudar as formas de manutenção e gestão” da Casa do Passal de Cabanas de Viriato, Concelho de Carregal do Sal.

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