Opinião – O país, a política, os políticos. Os cidadãos!

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Norberto Canha

Norberto Canha

Não me canso de repetir que para mim, os princípios são cidadão, cidadania e ética.

1 – o que é um cidadão?

Alegrem-se, quando se faz esta pergunta a alguém, seja quem for, todos têm uma ideia positiva deste contexto. Para mim, no entanto, considero que falta alguma coisa às múltiplas respostas dadas. Eis o que penso:

Cidadão é aquele que tem a fidelidade e frontalidade de um cão (cão de água português), isto é, lealdade. Conto então, (professor Paiva Boleo), que estava um português, enfermeiro, a trabalhar na Arábia Saudita, recebe um convite do sultão do Quatar, para ir a este emirato. É recebido no gabinete privado do sultão e este disse-lhe: “Soube que estava um português na Arábia Saudita e convidei-o para cá vir para lhe poder dizer, que o povo que os árabes mais admiram é o português porque tivemos muitas guerras entre nós, mas Ele foi sempre leal”.

A resistência dum camelo, que consegue estar sete ou oito dias a trabalhar sem comer, nem beber e nem fazer greve;

A força e a memória dum elefante que não esquece quem lhe faz bem nem quem o trata mal. Dum golfinho, a simpatia, empatia, alegria e até bondade. A inocência duma criança que na equação direitos sobre os deveres deverá ser sempre menor que um.

Que se rege por princípios, práticos duma nova ordem mundial. Páginas 5,6,7 do livro “Nova Ordem Mundial”…

Prevendo o troikismo, quando em 1 de maio, creio que de 2005, depois de ouvir algumas intervenções a propósito da adesão dos 10 novos países à União Europeia em que os países expressaram apenas ganhos, oportunidades, mercados foi uma desilusão, esperava mais, fiz de rompante um hino à Europa ou europeíade, que consta desse livro, página 9 e 10, em que terminava como se vê em letra maiúscula para vincar

E que nesta União Europeia

Neste novo mundo

Haja sempre uma mágoa

E um sino a tocar quando vamos a enterrar!.

É um apelo ao sentimento, sem sentimento não há Europa nem mundo global, pois tudo, embora global, é específico. Há que respeitar esta especificidade se queremos acabar com a fome, a guerra e termos concórdia. Donde, as constituições, começando pela da ONU, de todos os Continentes, países e nações, devem obedecer ao enunciado, para, o cidadão como foi definida saber em cada local e momento como se deve comportar no exigir e no obedecer. Donde a necessidade de adoptar-se como universal, aquilo que se passará a designar por código universal do cidadão/ cidadania/ Ética.

Este código poderá ser o suporte ou pilares dum congresso mundial sobre o futuro do planeta, globalização pós e contras, caminhos a seguir para todos sabermos os nossos direitos e deveres e, não como agora, em que as leis são tantas que nem os políticos sabem de todas as matérias e até da própria matéria, quanto mais o cidadão comum que poderá ser julgado sendo inocente, por desconhecer não só uma lei como até uma postura municipal como a mim já aconteceu.

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