Apenas as novas edições dos manuais escolares de português e matemática respeitam as metas curriculares que entram em vigor a partir deste ano letivo, garante a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). “As edições anteriores deixaram de servir os alunos”, diz a APEL com comunicado, adiantando que tomou medidas para que apenas estivessem à venda os livros escolares que respeitassem as metas definidas pelo Ministério da Educação para entrarem em vigor de forma faseada a partir do ano letivo 2013-14.

As metas curriculares para as várias disciplinas e anos de escolaridade ganham caráter obrigatório a partir deste ano e de forma progressiva até 2017-2018, ano de aplicação obrigatória para o 12.º ano, segundo o calendário publicado em Diário em República em dezembro.

A posição da APEL surge na sequência de dúvidas e queixas por parte dos professores e encarregados de educação sobre alegados desfasamentos entre os programas e as metas.

Em agosto do ano passado foram homologadas as metas curriculares do ensino básico para Português, Matemática, Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), Educação Visual e Educação Tecnológica.

As metas estabelecem o que de essencial nos programas os alunos devem saber no final de cada ano ou de cada ciclo às várias disciplinas.