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A diretora regional da Cultura do Centro, Celeste Amaro, congratulou-se hoje com a classificação da Universidade de Coimbra como Património Mundial da Humanidade, exortando a cidade a aproveitar esta distinção “para se afirmar” também no país.

“É altura de Coimbra aproveitar isto e dar o salto para se afirmar em termos nacionais”, disse Celeste Amaro à agência Lusa.

Reunido no Cambodja, o 37.º Comité da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) decidiu hoje integrar o conjunto Universidade de Coimbra – Alta e Sofia na lista de monumentos, sítios e outros valores culturais considerados Património da Humanidade.

“É uma lufada de ar fresco e uma magnífica notícia para Coimbra”, disse a diretora regional da Cultura, admitindo que a decisão da UNESCO “venha fazer bem ao ego das pessoas que vivem na cidade”.

A candidatura portuguesa da Universidade de Coimbra assentava em quatro núcleos da cidade de Coimbra: os colégios da Rua da Sofia, onde a Universidade começou, o Pátio das Escolas, “coração” da instituição, onde se situa a reitoria, a faculdade de Direito e a Biblioteca Joanina, os edifícios da reforma pombalina e o complexo do Estado Novo, na zona alta de Coimbra.