Sob o tema “Escuteirar – Educar para a vida”, o CNE – Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, reune mais de 17 mil escuteiros de todas as idades. Até 10 de agosto, Idanha-a-Nova, recebe aquele que será o acampamento com mais escuteiros na história do escutismo português.

Neste ACANAC, que ocorre num tempo em que o grande desígnio do CNE é implementar o novo programa educativo, o que se pretende é que os participantes vivam uma semana de verdadeiro escutismo, com propostas de atividades, uma metodologia de organização e participação e uma vivência de campo conformes com a metodologia proposta por Baden-Powell, fundador do movimento.

Em campo, os jovens têm de desempenhar uma série de tarefas, preparadas e planeadas por eles próprios. Construir o seu alojamento, cozinhar, limpar e manter as instalações. A maioria dos escuteiros cozinha as suas refeições, mas a organização é que faz chegar diariamente a matéria-prima do pequeno-almoço, almoço e jantar. Os mais novos são a excepção, fazem as refeições na cantina, onde os elementos da organização e que mantêm o campo a funcionar também comem.

Mas há muito mais. Os jovens participam em inúmeras atividades propostas pela equipa de organização, que passam por caminhadas, jogos, ateliês, que visam potenciar o crescimento da criança e do jovem em todos os aspetos do seu desenvolvimento individual: físico, afetivo, de carácter, espiritual, intelectual e social.

“Educar para a Vida” é o lema recentemente adotado pela Organização Mundial do Movimento Escutista – www.scout.org – e que bem responde à questão “que pretende o Escutismo?”. Um lema adotado pelo CNE, que adicionou uma nova palavra – escuteirar – que pretende transmitir a alegria e o empenho que são características comuns a todos os escuteiros.

Versão completa na edição impressa