Governo conta com autarquias para encontrar trabalho comunitário para beneficiários do RSI

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Foto Luís Carregã

O ministro da Solidariedade e Segurança Social disse hoje que irá ser pedida a ajuda de autarquias e instituições sociais na definição do trabalho comunitário que deve ser prestado pelos Beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI).

“Queremos agora estabelecer muitos protocolos com câmaras municipais, juntas de freguesia e instituições sociais, que têm uma noção muito efetiva do que é socialmente útil a estas comunidades”, sustentou Pedro Mota Soares.

O governante sublinhou que estas são as entidades que “sabem muito bem que trabalhos devem ser prestados” pelos beneficiários do RSI, “que devem poder prestar serviços necessários e atividades úteis às comunidades”.

Em Figueiró dos Vinhos, durante a inauguração das obras de ampliação de um lar, o ministro sublinhou que o RSI “é um direito”, mas que possui “obrigações ao nível da procura útil de emprego e do desempenho de trabalho socialmente necessário”, lembrando que 60 mil dos beneficiários “não estavam sequer inscritos nos centros de emprego”.

Algo que “é profundamente errado, porque não estamos a trabalhar a inclusão profissional e social das pessoas”, enfatizou.

As declarações do ministro da Solidariedade e Segurança Social foram realizadas em Figueiró dos Vinhos, na inauguração das obras de ampliação do Lar de Idosos e Centro de Dia da Comissão de Melhoramentos e Apoio Social da Freguesia de Arega, que custaram 800 mil euros, salientou o presidente da Câmara, Rui Silva.

O presidente da associação, Jacinto Baião, aproveitou para chamar a atenção do ministro para o fenómeno da desertificação, recordando que “sem habitantes não haverá utentes”, que aquele investimento irá assegurar “qualidade de vida aos idosos” e, ao mesmo tempo, garantir empregos.

Antes de seguir viagem em direção a Pombal – para inaugurar a creche do Centro Social Júlio Antunes e o Lar de Idosos, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário da Associação Humanitária “Os Amigos das Colmeias” -, Pedro Mota Soares respondeu que “o Governo está muito atento à economia social”.

Uma preocupação perante um setor que, defendeu, “é essencial para o interior do país”.

O governante frisou que “250 mil pessoas trabalham no setor social”, sendo que muitas delas, pela idade, “teriam muita dificuldade em regressar ao mercado de emprego”.

(Agência Lusa)

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