Estabilização de emergência, controle de infestantes, condução de regeneração natural e arborização (onde não ocorrer resposta natural) são as quatro grandes prioridades de um grupo de trabalho específico para a recuperação de áreas ardidas que o Governo está a constituir para a zona de Pedrógão Grande.
Foi o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, que o anunciou ontem, durante a visita à primeira estação-piloto para a recuperação das áreas ardidas, situada no Baldio de Alge, na fronteira entre os concelhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.
Na ocasião, o membro do Governo sublinhou que a maioria dos fogos que ocorreram este ano surgiram nos terrenos afetados pelos incêndios de 2003 e 2005, o que mostra que, “nos últimos 12 anos, não houve a condução necessária por parte desta floresta”.
Assim, a estação-piloto no Baldio de Alge, que é a primeira a ser montada, centra-se na estabilização de emergência, a ação mais premente nos concelhos afetados mas, durante a visita à estação-piloto no Baldio de Alge, Miguel Freitas também realçou que é necessária uma ação contínua, “para que oito ou 12 anos depois não volte a arder exatamente como ardeu no passado”.