Suspeitos de tentativa de carjacking na A8 aguardam inquérito em liberdade

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Os dois homens suspeitos da tentativa de carjacking no domingo (3) de manhã, na A8, na Marinha Grande, aguardam o inquérito em liberdade, disse à Lusa fonte da GNR.

Os arguidos, que foram presentes esta terça-feira (5) a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial da Marinha Grande, estão “sujeitos a termo de identidade e residência e estão obrigados a apresentações semanais no posto policial da sua área da residência”, acrescentou a mesma fonte.

Em comunicado, a GNR informa que a tentativa de roubo do automóvel sob ameaça ao proprietário ocorreu pelas 10H25, ao quilómetro 115, no sentido norte-sul daquela via, no concelho da Marinha Grande. “O ‘modus operandi’ utilizado pelos suspeitos passou por fazer crer à vítima, através de gestos, que algo estava mal com o veículo por ela conduzido, levando-a a parar para confirmação”, refere o comunicado.

Nesse momento, os arguidos “aproveitaram para envolver a viatura munidos de gorro e uma arma branca com a qual ameaçaram o seu proprietário” que não saiu do interior e trancou as portas. O automobilista, que tinha na sua posse uma arma em situação regular de defesa pessoal, desferiu depois um “tiro na traseira do veículo dos indivíduos suspeitos que se puseram em fuga”, tendo alertado a GNR via 112.

A dupla de assaltantes acabou intercetada e detida pelas 11H00 ao quilómetro 35,5, no concelho de Torres Vedras, pelo Destacamento de Trânsito da GNR de Catefica. No automóvel, a GNR apreendeu uma arma branca com lâmina de nove centímetros, que se encontrava no interior do porta-luvas.

Segundo a GNR, os suspeitos, dois homens, ambos com 36 anos, residem no concelho de Leiria e “são já referenciados por esta Guarda por estarem envolvidos noutros ilícitos”. O comunicado esclarece que um deles, residente na localidade de Boa Vista, foi detido a 28 de março por agressão a militares quando estes foram chamados a tomar conta de uma ocorrência de violência doméstica, no concelho de Pombal, na qual o arguido é suspeito do crime de ameaças e coação à namorada.

A GNR informa que na sequência deste crime o arguido foi presente, no dia 30 de março, ao Tribunal Judicial de Pombal que decretou o seu internamento compulsivo. Conduzido “nesse mesmo dia, aos serviços de psiquiatria do Hospital da Universidade de Coimbra”, o arguido foi, mais tarde, “reencaminhado para o hospital da área de residência, de onde fugiu”, explica a GNR.

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