O Turismo é uma das principais vantagens do Centro. E são vários os produtos turísticos que hoje merecem investimentos significativos por parte dos operadores públicos e privados, que lhe permitem ser reconhecida nacional e internacionalmente “pela excelência na inovação, diferenciação e criatividade das ações e projetos desenvolvidos”. Touring cultural e paisagístico, turismo da natureza, saúde e bem-estar, sol e mar, desporto náutico, gastronomia e vinhos, negócios e golfe são os oito produtos disponíveis nesta região que cativaram, só em 2010, um total de 23, 7 milhões de visitantes estrangeiros.
Como faz questão de sublinhar Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, os “recursos desta região são variados”, permitindo formar os oito produtos turísticos já referidos. Produtos que são enriquecidos pela proximidade a marcas tradicionais de grande diferenciação regional como são o Buçaco, as aldeias históricas e de xisto e ainda outros pólos como a Ria de Aveiro, a região Dão-Lafões, o Geoparque Naturtejo (em Castelo Branco) e a cidade de Coimbra (com a mais antiga Queima das Fitas e todo o seu património).
Riquezas a que se juntam outras áreas como os grandes eventos musicais, a maior concentração nacional de eventos ligados ao cluster da bicicleta com projetos únicos a nível nacional como são as bugas de Aveiro ou a infraestrutura construída em Sangalhos e o maior número de pistas cicláveis do país. A isto somam-se as termas, com S. Pedro do Sul a registar 15 mil aquistas ano, os festivais do bacalhau em Ílhavo e da lampreia em Sever do Vouga, Montemor, Murtosa e Penacova ou os doces conventuais e os ovos moles de Aveiro.
Sem dúvida que a diversidade da região, nos mais diversos domínios, desde o cultural à gastronomia, passando pela saúde, desporto, natureza, é o seu principal trunfo na concorrência com outros destinos turísticos. A sabedoria dos que têm assumido a responsabilidade de traçar o destino do setor ao longo destes 17 anos na região prende-se com a capacidade de estruturar a oferta. Ou seja, hoje quem promove sabe o que há para oferecer. E quem visita sabe ao que vem. Uma reorganização que permitiu abrir portas ao investimento. E a prova é o aumento significativo do número de camas e a qualidade dos seus recursos humanos. O sucesso, diz quem sabe, está em imitar a natureza que gere essa diversidade há séculos.
