Passos Coelho prepara “alternativa de governo que não divida o país”

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Foto de Paulo Leitão

O líder do PSD disse sábado (26), durante a tomada de posse da Comissão Política Distrital de Coimbra, realizada em Oliveira do Hospital, que o partido se está a preparar para ser uma alternativa consistente de governo e sublinhou: “temos de ser diferentes”.

Para Passos Coelho a “alternativa política” tem de ser feita com as pessoas, pois “são as pessoas que nos vão ajudar a mudar”, e espezinhar os professores, os magistrados ou os médicos “é meio caminho andado para falhar”.

“Nós queremos é resolver os problemas e para isso precisamos das pessoas”, disse.

O presidente do PSD quer reunir os melhores, independentemente da filiação partidária, para propor ao país uma nova política. “Tenho a certeza de que vamos estar à altura”, afirmou.

“Não é em nome da estabilidade política que se vai pedir ao PSD que esteja calado” disse o líder social democrata.

Passos Coelho criticou o número de empresas públicas, afirmando que “temos agora muito mais empresas públicas para fazer a mesma coisa que antes”.

Na opinião do presidente do PSD, “o Governo tem de andar muito depressa para fazer a racionalização do setor público, o país não pode continuar a suportar este passivo”, e esta situação “está a estrangular as pequenas empresas”.

Para Passos Coelho, não vale a pena o governo andar “a agitar o papão de que queremos acabar com tudo porque quem tem acabado com tudo em quem está no poder”.

O líder do PSD acusou o governo de se ter comprometido a reavaliar os investimentos públicos e “achar normal que a reavaliação se vá fazendo, mas que as obras prossigam”. Assim, questionou-se sobre o que aconteceria se a reavaliação indicasse que era melhor parar as obras.

Passos Coelho acusou o Governo de “andar todas as semanas a inaugurar qualquer coisa” como se estivesse em campanha eleitoral.

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