O verdadeiro “poder” da região Centro

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A Região Centro tem estatuto próprio e os distritos que a integram têm registado um desenvolvimento notável. Salvaguardando todos os projectos com que queremos continuar a construir o futuro, é fundamental reconhecer que os dias de hoje são bem diferentes e melhores do que os vividos, desde sempre.

Hoje, as novas gerações vivem em democracia, com mais e melhores escolas, ensino técnico-profissional, politécnico e universitário. A Universidade de Coimbra – essa referência fantástica na nossa história – ganhou a companhia prestigiada das jovens congéneres de Aveiro, Covilhã e Católica em Viseu, a par de um Politécnico cada vez mais prestigiado pela excelência que procura e alcança diariamente.

Outras instituições, como o Piaget, e diferentes centros de investigação e tecnologia completam uma oferta fundamental à boa formação dos nossos recursos humanos acrescentado, assim, a energia indispensável à nossa competitividade.

A economia social, o desenvolvimento empresarial, com grupos de forte dimensão internacional, a evolução fantástica em todas as áreas da saúde, o investimento portuário, as excepcionais vias de comunicação rodoviária, a modernização permanente da ferrovia, a segurança e fluidez do tráfego de pessoas e mercadorias, são apenas exemplos que podem e devem cultivar a nossa auto-estima, a nossa confiança e a esperança num futuro ainda melhor.

Vivemos, é certo, momentos conjunturais que nos desafiam a todos, mais uma vez, para unir esforços e seguir em frente, com êxito e com pragmatismo.

O mundo está diferente e a nossa atitude tem que ser, ela também, diferente. O emprego, por exemplo, para os que estão e para os jovens que fazem a sua formação, é a maior das prioridades e só pode ter resposta na acção, na iniciativa e não na contemplação ou azedume.

Acção, iniciativa, vontade, determinação e confiança são palavras-chaves que só podem ser assumidas por aqueles que ousam e têm capacidade para contrariar um destino que não existe e construir um futuro a que sempre tivemos direito e está ao nosso alcance.

A Região Centro não está, portanto, à beira de um ataque de nervos, porque conta com uma elite que fica e não parte, que é fiável e não desiste, que está disponível para dar sempre o seu melhor, sobretudo em momentos de exigência como este.

E uma elite não começa nem acaba nas mulheres e nos homens públicos. O tempo das “importâncias” já lá vai.

O espírito de elite existe em cada cidadão que queira fazer sempre o seu melhor, seja qual for a sua actividade ou profissão, na convicção de que a Região somos todos nós, na ideia de quem caminha em conjunto o faz melhor e mais depressa e de que, afinal, todos nós somos fundamentais e, por isso, importantes.

É aqui, na atitude, que produzimos para o País no seu todo e encontramos o verdadeiro “Poder da Região Centro”.

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