Pescador mata tio por causa de vinho

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Tribunal de Coimbra Gilberto Soares, 29 anos, disse ontem perante o coletivo de juízes que o começou a julgar que nunca teve intenção de matar o tio. Explicou que os dois discutiram e se envolveram numa luta por causa de vinho e que quando o deixou ele “estava a respirar”.
“Não queria que ele bebesse daquela maneira, a minha intenção não era matar o meu tio”, repetiu na sala de audiências, dizendo que está “arrependido” e que “não queria que acontecesse nada disto”.

Alcoolismo e suicídio
O pescador está acusado de ter agredido até à morte o tio, António Rico, de 56 anos, a 24 de junho do ano passado, na Costa de Lavos. Contou que as discussões com o familiar eram frequentes porque este estava sempre alcoolizado e porque desapareciam garrafões de vinho. Disse também que considerava que o comportamento do tio tinha contribuído para o suicídio da sua mãe, em novembro de 2016, e por isso “andava aborrecido com ele”.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, o crime ocorreu na manhã do dia 24 de junho quando Gilberto chegou a casa depois de ter festejado a noite de S. João com os amigos e encontrou o tio “com quem travou uma quezília”. De seguida, António Rico dirigiu-se a uma casa devoluta “onde se costumava refugiar para consumir bebidas alcoólicas”. O sobrinho, que também estava alcoolizado, foi atrás dele. E é aqui que as versões se tornam divergentes.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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