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Só 10 dias depois – ou seja, hoje, segunda-feira – é que o premiado com o concurso do M1lhão de 15 de março, da Santa Casa da Misericórdia, soube que tinha sido o feliz contemplado, representando um grupo de amigos que apostam em sociedade.

Durante todo este tempo não se interessaram por consultar a informação pública sobre o código VNK 17405 do M1lhão de que são detentores, apenas recebendo a boa nova quando entregaram hoje o recibo, para saber se tinha prémio, na agência Arco Bar, em Celas Coimbra.

Clarisse Neves, proprietária da agência, que também é um restaurante (há 47 anos), confessou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “ficámos ambos com as pernas a tremer quando a máquina deu o aviso”, acrescentando que o bilhete pertence a uma sociedade, ou seja um grupo fechado de pessoas, que joga regularmente, registando as apostas sempre no Arco Bar.

A vendedora do bilhete quis manter o anonimato dos contemplados, mas sempre foi dizendo que “o cliente é muito amigo e merece muito este prémio”, desejando que “vivam muito tempo, com muita saúde, para usufruir”.