PS vence eleições europeias “sem pôr em causa governo”
O PS foi o partido mais votado, com 32,1% e oito eurodeputados, nas europeias de ontem, à frente da Aliança Democrática, que teve 31,1% e sete mandatos, segundo os resultados provisórios.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), o Chega, que elegeu dois eurodeputados, foi a terceira força política, com 9,79%.
Também com dois deputados eleitos, a Iniciativa Liberal (IL) obteve 9,07% dos votos. O Bloco de Esquerda (BE) recolheu 4,25% dos votos e a CDU (PCP/PEV) 4,12%, obtendo um eurodeputado cada.
Sem eleger deputados, gue-se o Livre, o ADN, que tira o lugar ao PAN, que desce para 8.º lugar.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assegurou ontem que não será pelo PS que haverá instabilidade política em Portugal, considerando que não foi o Governo que ficou em causa nestas europeias, mas sim “uma determinada forma de governar”.
O presidente do PSD assumiu ontem a derrota nas eleições europeias e disse já ter felicitado o secretário-geral do PS, mas assegurou que o resultado da AD lhe dá “muito alento” para prosseguir o caminho dos últimos dois anos. Luís Montenegro assumiu que a AD não conseguiu o seu primeiro objetivo, ter mais um voto que o PS.
O PS e a Iniciativa Liberal foram os vencedores das eleições de domingo em Portugal, que ficaram marcadas pela derrota da extrema-direita do Chega em contraciclo com a maioria dos outros países da União Europeia.
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