Naturalmente. Os dois últimos anos têm sido complicados mas, como sempre, muito mais difíceis para os socialmente mais frágeis. Muitas famílias perderam rendimentos, muitas foram atingidas pelo flagelo do desemprego, por vezes ficando sem trabalho os dois elementos do par. Uma situação que parece não ter melhorias tão cedo.
As famílias pobres têm de ser apoiadas de modo eficaz e célere. Sem se esperar pela degradação ainda maior das suas condições de vida. No meio deste cenário tão angustiante para tantos, adensam-se as nuvens de tempestade! Também como lamentavelmente é costume, irão sofrer mais os que menos capacidade têm para enfrentar as crises. E como de costume, que karma!, posicionam-se rapidamente os mais lestos em descobrir como fazer dinheiro e aumentar lucros.
Como podemos compreender, por exemplo, que tenham subido os combustíveis quando ainda se está gastando os que foram anteriormente comprados?! O que tem a situação na Ucrânia a ver com a despudorada alta destes bens de consumo?! Rigorosamente nada por agora. Mas “vamos pondo as barbas de molho”. Facilmente se antevê o que vem por aí em matéria de aumento do custo de vida.
A Câmara Municipal tem de tomar a responsabilidade de ajudar quem mais precisa. O empenho que manifesta em relação aos refugiados que chegam (e muito bem) tem de ser acompanhado pelo acompanhamento social dos munícipes em dificuldades.