Depois de atingir um trilião de dólares em capitalização de mercado (meados de 2018 ) e dois triliões em Agosto de 2020, eis que a Apple atinge os três triliões no primeiro dia de negociação em bolsa de 2022. A chegada ao clube “3T” (três triliões) realiza-se numa altura em que o numero de colaboradores se situa nos 147 mil diretos e dois milhões indiretos (só nos EUA), para um mercado potencial de 1.65 biliões de utilizadores.
Sem deixar de ser surpreendente, a capitalização da gigante tecnológica (uma empresa) é quase onze vezes superior ao PIB de Portugal (um país). Salvaguardadas as devidas relativizações é legítimo questionar para aprender, como empresas superam em performance e em resultados todo o trabalho e investimento de uma comunidade ou país.
Em plena era de profundas transformações nos tempos e modos de trabalho, na composição e natureza monetária e financeira dos projetos de empreendimento, programas e portefólios de investimento, importa perceber como é que os desígnios e orientações estratégicas do Governance dos Estados, são tão relevantes para o devir factual de bem estar e felicidade líquida das sociedades democráticas do século vinte e um.
Das Cripto Cidades, “terras de sonho” e alguma utopia, quais ágoras de talento e desempenho, aos mundos de base digital, virtual e “psicadélico”, outras realidades emergem e frutificam a partir da sede de descoberta, vivência e experimentação e na justa medida da capacidade organizativa / construtiva da genialidade humana.
É no exato momento em que uma “terra” na forma de “pixels” digitais vale doze mil dólares, o NFT (Non Fungible Token) número onze do “club de macacos entendiados” (The bored ape yatch club) é vendido por 93 Ether, aproximadamente 400 mil dólares ! que faz sentido perceber o que é, e como calcular o valor de um token ? por que investir, e quais os Criptoativos que devemos estudar e analisar mais profundamente em 2022 ? Como descobrir as “gemas” de alto potencial de valorização ?
O vale da estranheza (“Uncanny Valey”) não é uma terra distante no futuro.
Decentraland, Bloktopia, The Sandbox, Enjin e Star Atlas já são muito mais do que meras intuições, conceitos ou ideias, para se assumirem como território real, tanto físico quanto virtual de modas e metáforas, exploratórios de vivências e laboratório vivo de Arte Generativa (NFT 2.0 ) para novas experiências e outros paradigmas.
Das grandes empresas como a Apple aos “Ecossistemas Cripto” com DeFi (Decentralized Finance) incorporado nos Metaversos, a questão não é “What business are we in ? “ mas … “What dreams are we fullfiling ?”.