SIM, as coletividades justificam-se mesmo que tenham atividades semelhantes. Como já escrevi aqui nesta coluna, as coletividades são uma importante parte do tecido social, unindo as pessoas em torno de atividades culturais e desportivas.

O desafio é conseguir que as coletividades tenham associados capazes de lhes dar vida, apresentando e concretizando planos de ação anuais. É imprescindível mobilizar as pessoas, levando-as a participar mais, cativando a juventude em temas e atividades atuais e úteis ao seu desenvolvimento e da comunidade.

E talvez neste capítulo, falte uma maior diversidade de atividades, proporcionando assim motivos para que a população se sinta envolvida. Por exemplo, atividades ligadas à proteção e conservação da natureza, com plantio de árvores, criação de microreservas e charcos onde prosperem espécies ameaçadas, prevenção de incêndios,…etc.

Este tipo de ações é urgente e necessário porque os ecossistemas estão ameaçados e há uma enorme variedade de flora e fauna que precisa de ser protegida no concelho. Haja quem dinamize estes temas e os coloque na agenda.

Neste processo de diversificação de atividades as coletividades devem ter formação, apoio técnico da Câmara Municipal e das Instituições do Estado (área do ambiente, cultura, deporto). O apoio financeiro através do mecenato ambiental é ainda uma oportunidade a explorar.