SIM, genericamente, porque este tipo de questão não é linear, depende da extensão e do número de fregueses, entre outros fatores. Apesar de a abundância de coletividades que conta o nosso concelho, que é um sinal de participação e vitalidade, não é a sobreposição pontual entre o trabalho de associações que está a criar algum problema grave no concelho, nem é esta uma fonte relevante de despesismo de fundos públicos. Não obstante a participação efetiva dos associados não estar ao nível de que se poderia esperar quando se conta o número de coletividades do nosso concelho, não podemos deixar de nos congratular com o extraordinário trabalho que realizam estes figueirenses. Nas áreas do desporto e da cultura são eles que frequentemente asseguram a formação de filhos e de netos e que ocupam os nossos seniores. No plano do apoio social o trabalho das coletividades responde frequentemente à ausência do estado, o que em tempos de crise é fundamental para não deixar ninguém para trás. Nos tempos que correm, de crise Covid a acumular com a crise da guerra da Ucrânia, isto é especialmente verdade.
Ademais, temos alguns exemplos no nosso concelho de projetos que englobam parceiros de coletividades diferentes com atividades nas mesmas áreas dentro da mesma freguesia ou ainda inter-freguesias, o que demonstra responsabilidade e sentido de missão em prol do coletivo.

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