SIM,

por princípio defendo que este tipo de estruturas deveria integrar o município. Não se trata de uma mera divisão dedicada à construção de casas.

O papel social de uma estrutura como a Figueira Domus é importantíssimo, requerendo uma forte articulação com todos os programas e todas as políticas sociais do município.

Um dos grandes problemas da Figueira Domus é fazer parte de um legado de empresas municipais que no passado foram criadas com o intuito deliberado de maquilhar dívida.

Depois de o mal estar feito, António Tavares e Nuno Gonçalves iniciaram um meritório trabalho de moralização da empresa e de efetiva ligação com o departamento de ação social.

O atual administrador, Rui Duarte, tem continuado esse bom trabalho, saneando a dívida e simultaneamente salvaguardando as obrigações sociais da Figueira da Domus.

No entanto, creio que não estão criadas condições políticas sólidas para efetuar a internalização nos próximos 4 anos.

Pelo que poderá ser uma melhor solução, a Figueira Domus continuar a funcionar neste modelo, gerida por Rui Duarte, até existirem políticas concretas de ação social de um executivo e se proceder à internalização de uma forma eficiente e duradoura.