DB-Ana Ferreira

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, realçou ontem a importância que a vitória desta candidatura pode trazer à cidade. “A cultura é o motor do mundo que desenvolve a humanidade e Coimbra precisa desta vitória”, destacou.
Luís de Matos é o rosto da equipa de trabalho que desenvolveu o programa. O mágico e coordenador salientou que, caso vençam, a Capital Europeia da Cultura (CEC) 2027não vai ser só uma agenda programática. “Não vemos esta candidatura como uma agenda de programação de 12 meses, vemos isto como um movimento de evolução cultural da cidade e da região”, afirmou.
Luís de Matos reforçou que “é no processo” que está “todo o valor” da candidatura. Para o responsável, é tão importante o que vai acontecer até 2026 como também as mudanças que Coimbra vai ter na cultura a partir de 2028.
Luís de Matos garantiu que o programa vai ter “um enorme e inegável impacto a nível cultural, social, económico e urbano“.
A candidatura passa não só pela cidade mas também por toda a região de Coimbra. A Comunidade Intermunicipal de Coimbra (Cim) está também na organização da candidatura. O presidente da CIM, Emílio Torrão, destacou a envolvência de toda a região. “Coimbra só vai conseguir vencer se envolver toda a região na sua candidatura”, enalteceu.

Mondego Arena é um dos projetos
A candidatura pretende valorizar as duas margens do rio Mondego. O livro de candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura (CEC) 2027 prevê a criação do Mondego Arena. A ideia passa por requalificar a Praça da Canção e criar lá um pavilhão multiusos.
O Mondego Arena vai ter a capacidade “para espetáculos de audiências até cinco mil pessoas, eventos desportivos “indoor”, feiras e congressos, salas de ensaio, salas de recursos técnicos e de produção partilhada.

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