A Expo Miranda já é uma marca do concelho. Que aspetos destaca do certame, este ano?

Mais de três décadas a realizar este certame que cada vez mais se afirma. Um evento que tem crescido e que apresenta uma dinâmica de enorme relevância para o concelho. Este ano não vai ser exceção. Contamos com uma forte adesão ao nível das entidades participantes e, acima de tudo, com a afluência de visitantes que será certamente um número apreciável, até porque vamos ter um programa muito diversificado.

A entrada neste certame tem sido gratuita nos últimos anos, ao contrário do que já aconteceu no passado. Notam alguma diferença nesta mudança?

Sim. A partir do momento que tomámos essa decisão, de a entrada ser gratuita, em todos os dias do certame, sabíamos que íamos abdicar de receitas. Mas são mais os aspetos positivos que daí resultaram. Por um lado, reduzimos na despesa, dado que na cobrança de entradas implicava a realização de despesa com a bilhética e a afetação de recursos humanos. Verificámos, também, uma maior adesão de visitantes. E, por outro, lado resulta uma maior justiça porque neste tipo de certames hã sempre convites, nomeadamente de entidades que têm expositores. Existiam, assim, visitantes que entravam sem pagar e outros pagavam. Potenciamos condições de igualdade para todos.

Como vai ser celebrado, este ano, o Dia do Município?

Dia 1 de junho vamos ter a sessão solene e o nosso feriado municipal. A data que marca o nascimento do nosso patrono e ilustre republicano, José Falcão. Nestas comemorações vamos contar com a presença de comitivas dos municípios irmãos de Santa Catarina do Fogo (Cabo Verde) e NeufChäteau (França).

Mantém a expetativa de ver o metrobus em funcionamento e a servir o concelho de Miranda do Corvo ainda este ano?

Esse é o calendário. Como sabemos há várias empreitadas em curso, não só no troço suburbano do antigo Ramal da Lousã, mas também na cidade de Coimbra. A primeira fase de entrada em funcionamento está calendarizada até ao final deste ano, mas admito que alguns atrasos que possam existir em alguns procedimentos, que eventualmente possa derrapar alguns meses. Ainda assim estamos confiantes que irá entrar em funcionamento num curto prazo.

A entrada em funcionamento do metrobus vai dinamizar o desenvolvimento de Miranda do Corvo?

Sim. Nós tivemos um período de mais de uma década em que tivemos transportes alternativos, mas que não é o mesmo tipo de solução. Assim, Miranda do Corvo foi duplamente prejudicada no seu desenvolvimento. Por um lado com a falta de um transporte na função de mobilidade minimamente adequada para Coimbra, e por outro lado com a crise que existiu na década passada. Agora estamos a entrar num processo de retoma e de grande crescimento socioeconómico do concelho. Isso já é visivel no imobiliário e nos investidores que estão a sinalizar Miranda do Corvo para investir na área empresarial.

Pode ler a entrevista completa na edição impressa e digital do dia 29/05/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS