Agora não há contas que restem. Os estudantes chumbaram no exame de matemática em Alverca e setenta dias depois regressaram às derrotas (2-1), ficando arredados da luta pela subida. As contas voltam para a nova época.
A tarde até estava a correr bem com a derrota do Lourosa em casa do Atlético e o Felgueiras a empatar frente ao Sp. Braga B. “Bastava” vencer em Alverca para continuar a estar matematicamente na luta pelo 3.º lugar que dá acesso ao playoff de subida na última jornada. Mas faltou, à Académica, fazer a sua parte.
O primeiro sinal de perigo no jogo foi da Briosa, por David Teles, aos 13’, que rematou com perigo para grande defesa de João Bravim, a primeira da tarde. Mas, com o jogo equilibrado, entrou em ação o artilheiro João Costa, a fazer passar a bola pelo buraco da agulha depois de um passe longo.
O golo não fez bem à Académica, que não conseguiu reagir e até esteve perto de sofrer o 2-0 quando Vítor Bruno, aos 40’, atirou, de trivela, à trave da baliza de Carlos Alves.
Tiago Moutinho não deitou a toalha ao chão e fez alterações ao intervalo. Mas certamente que não estaria nos planos sofrer, aos 20 segundos, um golo de mão beijada. Erro infantil do “central” Aloísio, que quis fintar os adversários dentro da área e viu João Costa fazer o 2-0.
Demorou até os estudantes recuperarem desta “marretada” nas aspirações, mas, à passagem da hora de jogo, muito por graças ao veterano mas irrequieto Fausto, a Académica esteve muito perto de reduzir a desvantagem.
Primeiro, aos 65’, num remate do “10” à meia-volta, após cruzamento de Hugo Seco, para defesa vistosa de João Bravim.
Depois foi Diogo Amaro, num remate de longe, a testar os reflexos do guardião. E, no minuto seguinte, foi Hugo Seco, isolado, a falhar a desperdiçar o golo.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 13/05/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS