Lampreia escasseia no estuário do Rio Mondego
A época da lampreia começou mal. Até ontem, eram poucos os pescadores, com embarcações ancoradas no Portinho da Gala e no Porto de Pesca da Figueira da Foz, que se dedicavam à captura do ciclóstomo, devido à escassez da espécie no estuário do Rio Mondego.
Os pescadores que falaram para esta reportagem apontam como causas a falta de água doce no estuário, devido à escassez de chuva, e o assoreamento da barra, que estará a impedir, devido à constante movimentação de sedimentos provocada pela agitação marítima, que as lampreias acedam à foz.
Se esta situação se prolongar, alertam os pescadores, o ciclóstomo poderá acabar por desovar no mar, em vez de o fazer no rio, mais próximo da nascente, o que significa uma redução da espécie. Por outro lado, quem tem embarcações no Portinho da Gala reclama o desassoreamento da infraestrutura.
Segundo os pescadores afirmaram ao DIÁRIO AS BEIRAS, o assoreamento do portinho obriga a que partam para a pesca com duas horas de antecedência, para evitarem, no regresso, esperar pela próxima maré alta. Caso contrário, com a maré baixa, afiançaram, as embarcações não têm calado para navegar.
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