DB/Foto de Jot’Alves

Os pescadores de pesca artesanal queixam-se que há cada vez menos lampreias na foz do Rio Mondego, avançando com diversas justificações. A escassez do ciclóstomo vem agravando-se há vários anos.
Alfredo Capote era um dos pescadores que se encontravam no Portinho da Gala, na margem Sul da Figueira da Foz, aquando desta reportagem. Há 40 anos que se dedica à pesca, 20 dos quais à lampreia. “Este ano está pior do que no ano passado, e no ano passado já foi escassa”, afirmou.
O pescador António Mano replicou os argumentos de Alfredo Capote. O mesmo fez Manuel Dias, outro veterano da pesca. Entre as causas apontadas pelos pescadores para a escassez de lampreia estão os jacintos-de-água que invadem o estuário e as dragagens em curso na foz.
“Não conseguimos pescar da mesma maneira [também] porque as artes que utilizamos estão adaptadas para quando o rio estava mais assoreado. Temos de adaptar as redes”, sustentou, por seu lado, o presidente da Figpesca – Associação dos Pescadores e Armadores do Centro Litoral, Igor Branco.

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