O Município da Figueira da Foz candidatou mais de 80 milhões de euros ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com financiamento a 100%, para os setores da habitação, educação e saúde.

Destes, 44,5 milhões são destinados à construção e reabilitação de habitações, 28,6 à requalificação de três escolas e o restante a equipamentos de Cuidados de Saúde Primários. Estes valores estimados não incluem IVA.

Atendendo ao plano de investimentos, fica claro que a estratégia do executivo camarário figueirense é a aposta em setores essenciais que contribuem para melhoria da qualidade de vida dos munícipes.

A prioridade, contudo, vai para o setor mais crítico, que é a habitação, dada a escassez de oferta no mercado de arrendamento com valores suportáveis para a classe média.

Como resposta àquela carência, que atravessa o país, o Município da Figueira da Foz vai avançar com a construção de largas dezenas de apartamentos e reabilitação de vários imóveis que adquiriu para o mesmo fim, ou seja, a renda acessível.

A aposta na habitação não se destina apenas aos residentes, que são a primeira preocupação do executivo camarário, mas também aos futuros estudantes do Campus da Figueira da Foz da Universidade de Coimbra, que arranca com licenciaturas e mestrados já no próximo ano letivo. E aos potenciais novos habitantes que deverão chegar com os avultados investimentos privados anunciados para o concelho.

A construção de habitação na modalidade de custos controlados para arrendamento acessível tem um orçamento de 28,5 milhões de euros, enquanto o programa de apoio ao acesso à habitação 1.º Direito tem candidaturas no valor de cerca de 16 milhões.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 18/0&72024 do DIÁRIO AS BEIRAS