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Cerca de 20 mil enfermeiros portugueses exercem a sua profissão no estrangeiro, metade no Reino Unido. Mas também há quem emigre para países mais longínquos, fora da Europa, como o Dubai. A sua reputação no estrangeiro, reconhecida por unidades de saúde, utentes e governos, faz com que sejam os preferidos nas ações de recrutamento.

Sílvia Nunes, por exemplo, em 2019, foi galardoada com o prémio de melhor profissional de enfermagem de Inglaterra. Por sua vez, Luís Pitarma teve honras de elogios e agradecimento públicas do primeiro-ministro inglês, Boris Johnson, a quem tratou durante o seu internamento numa enfermaria dedicada a doentes com covid-19. E a enfermeira buarcosenses Cecília Raquel Silvestre acaba de fazer história em Londres.

Cecília Raquel Silvestre acaba de inovar em Inglaterra, merecendo os elogios da administração do hospital, onde desempenha a função de chefe de turno, e da família de um recém-nascido com problemas de saúde. Aquilo que a enfermeira de Buarcos fez foi replicar num boneco os dispositivos de suporte de vida a que o bebé está sujeito para o irmão, que ainda é criança, acompanhar (e perceber) a evolução do estado de saúde do mais novo elemento da família.

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