Dez minutos é o tempo que o helicóptero de combate a incêndios estacionado no aeródromo Bissaya Barreto, em Cernache, tem para levantar voo assim que é acionado pelo Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra. Este meio aéreo, com uma brigada da Unidade de Emergência e Proteção e Socorro da GNR a bordo, atua no combate inicial aos fogos, em complemento dos meios terrestres num raio de 40 quilómetros, e está operacional até ao dia 30 de outubro.
Ao lado, na pista do aeródromo, estão já dois aviões anfíbios, com capacidade para 3.500 litros de água cada um. Respondem às ordens do Comando Nacional de Emergência e Proteção Civil, servem todo o país e até Espanha, se assim for solicitado. Garantem o combate ao fogo quando este já está em fase mais avançada.
O dispositivo aéreo de combate a incêndios florestais foi apresentado pelo Comandante Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, Carlos Luís Tavares, ao autarca Manuel Machado e ao presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), José Carlos Alexandrino, ontem, num dia de chuva e carregado de simbolismo por passarem quatro anos dos incêndios de Pedrógão.

Notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 18/06/2021