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Compostagem na Mealhada tirou 22 toneladas de resíduos de aterro sanitário num ano

18 de outubro às 14h37
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Executivo liderado por António Jorge Franco deu hoje nota do número de toneladas

Cerca de 22 toneladas de resíduos foram desviadas de aterro sanitário, no âmbito do projeto CompostaMe, implementado há um ano no concelho da Mealhada, anunciou hoje a Câmara Municipal.

“O CompostaME retirou do aterro sanitário, no último ano, cerca de 22 toneladas de resíduos, que foram valorizados através do processo de compostagem. A diminuição dos custos de tratamento, a produção de composto de qualidade e o fomento de práticas mais ecológicas são as grandes vantagens do projeto”, destacou.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco, após um ano de implementação, o projeto demonstrou “resultados significativos”, “com uma adesão expressiva da população”, incluindo escolas e instituições locais, que já utilizam o composto gerado como fertilizante orgânico.

“Este é o caminho que privilegiamos e queremos reforçar, na medida em que adotamos melhores práticas ambientais, sensibilizando a população para a importância da compostagem, reduzindo o impacto financeiro do nosso orçamento e das nossas famílias nesta área”, acrescentou.

O CompostaME é um programa desenvolvido pela Câmara Municipal da Mealhada, que conta com financiamento do Fundo Ambiental, no valor aproximado de 67 mil euros.

Tem como missão principal reduzir o volume de resíduos enviados para aterro e fomentar a economia circular, sendo desenvolvido no âmbito do programa RecolhaBio – Apoio à Implementação de Projetos de Recolha Seletiva de Biorresíduos.

Segundo esta autarquia do distrito de Aveiro, o projeto, iniciado em 2023, incluiu a distribuição de 200 compostores domésticos e de mil baldes residenciais, além da instalação de 12 ilhas de compostagem comunitária.

Paralelamente, foram realizadas ações de educação ambiental e monitorização, destacando-se a formação de 15 jovens “embaixadores da sustentabilidade”, que tiveram “um papel ativo na promoção de práticas sustentáveis entre os moradores”.

Além de reduzir o volume de resíduos urbanos enviados para aterro, o projeto contribuiu para “a diminuição dos custos de tratamento desses resíduos, ajudando a equilibrar o orçamento municipal, e para promover práticas mais ecológicas”.

“Ao longo do ano, foram retirados vários metros cúbicos de composto de alta qualidade nas ilhas de compostagem localizadas na Urbanização dos Moinhos (Luso), Urbanização da Quinta dos Coutos, Urbanização de São Romão e Quinta da Nora (Mealhada), assim como em Antes, Barcouço, Casal Comba e Ventosa do Bairro”, informou.

A Câmara Municipal da Mealhada indicou ainda que os serviços municipais deram conta de que “algumas ilhas ainda estão aquém da adesão esperada, assim como há utilizadores que continuam a depositar contaminantes, como plásticos, beatas de cigarros e dejetos de animais, junto aos resíduos verdes, o que compromete a qualidade do composto”.

“No entanto, dado o sucesso inicial, o projeto foi expandido com a aquisição de mais 150 compostores domésticos e a instalação de mais seis ilhas de compostagem comunitária em Várzeas, Vimieira, Cavaleiros, Ferraria, e nos Mercados Municipais da Pampilhosa e da Mealhada”.

Autoria de:

Agência Lusa

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