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Coimbra: Idade Média invadiu largo da Sé Velha

22 de julho às 08h19
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DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

Ferreiros, vendedores, padeiros, música medieval, roupa a condizer e muita comida da “época” deram uma nova roupagem ao largo da Sé Velha.

Aquela praça da Alta da cidade voltou aos tempos do antigamente e atraiu milhares durante o último fim de semana. A Feira Medieval de Coimbra regressou em 2024 em força e com mais um dia (sexta-feira).

O evento parece começar a ganhar outra dimensão, algo que agradou os comerciantes que ali assentaram arraiais para o fim de semana. Lúcia Castro, vendedora de regueifas, mostrou-se satisfeita com esta edição da Feira Medieval de Coimbra.

“Já faço esta feira há muitos anos e o balanço é positivo. Temos vendido bem a nossa regueifa. Este ano, a feira ganhou mais um dia e foi muito bom. Nós estávamos habituados a só um dia e agora é um fim de semana de animação”, esclareceu.

Já Maria Gomes estreou-se na Feira Medieval e confirmou que “apesar de (a feira) não ter tido muita gente” pretende voltar a repetir a experiência e, no próximo ano, estar novamente presente a vender produtos da época.

Comércio local agradado mas sem retorno

Se durante a Feira Medieval de Coimbra o largo da Sé Velha “ganha” novos comerciantes, há quem, por outro lado, ali está fixado diariamente durante todo o ano e, não vê retorno direto com o evento. Carlos Tomás é um comerciante de louça situado no largo e lamentou que a feira não ajude o seu negócio.

“Infelizmente a feira estar aqui na Sé Velha não tem interferência nenhuma no nosso negócio. Infelizmente até taparam a minha entrada da loja, mas sei que não foi por mal”, disse.

Por outro lado, o comerciante realçou o ponto positivo deste evento se realizar naquele largo.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 22/07/2204 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

António Cerca Martins

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